O presidente da França, Emmanuel Macron, disse ao canal de TV local TF1, no sábado 3, que o país vai enfrentar um “momento um pouco difícil” em 2023. Segundo ele, a situação é resultado da desaceleração econômica mundial.
“Tenho consciência de que os tempos são difíceis e que o custo de vida pesa em nosso cotidiano”, admitiu Macron.
Au terme de ma visite d’État aux États-Unis d’Amérique, je réponds aux questions de TF1 :
— Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) December 3, 2022
De acordo com o presidente, a França está entre os países que “melhor enfrentam” a situação e garantiu que “vai aguentar o choque”. Macron destacou a necessidade de reformar os setores da educação, saúde e previdência que, segundo ele, tornariam a França “mais forte”.
“Temos tudo para sairmos mais fortalecidos desse momento um pouco difícil da nossa história, e temos, provavelmente, mais recursos que muitos dos nossos vizinhos”, observou o presidente francês. “Nós conseguiremos.”
Macron e a falta de eletricidade
Macron pediu aos franceses que “não entrem em pânico” com os ricos da falta de energia neste inverno. Com um plano apresentado pelo governo, o presidente disse que os cortes de eletricidade podem ser evitados, se o consumo diminuir 10%.
“Nesse caso, é possível que, mesmo com temperaturas baixas em dezembro e janeiro, não haja problema”, afirmou Macron. A baixa produção de energia nuclear “forçou” o governo a realizar diversos cortes na energia. “É normal que o governo se prepare para uma situação extrema”, constatou o presidente.
“Os últimos anos nos mostraram que, às vezes, o que parecia inimaginável pode acontecer”, disse Macron. “É responsabilidade do governo se preparar para todo tipo de possibilidade e garantir que o país não viva o caos.”
