Resta saber se ele não dará depois uma canelada
Há um cheiro de ação coordenada entre a decisão do ministro Gilmar Mendes que abriu espaço para o futuro governo de Luiz Inácio Lula da Silva para ultrapassar o teto de gasto no pagamento do Bolsa Família e a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que considerou inconstitucional o orçamento secreto.
Na véspera, Gilmar Mendes preparou o terreno para diminuir o espaço de chantagem do Congresso – leia-se especialmente o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). No dia seguinte, a Corte derrubou o principal instrumento de poder do mesmo Lira. A tabelinha ficou clara. Resta, porém, saber se Lira agora vai aceitar quieto o drible que levou, ou se não vai reagir e apelar para uma canelada.
Fonte: congressoemfoco