O Partido Liberal (PL) acionou a assessoria jurídica para avaliar a decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, que indeferiu o pedido da legenda que questionou os votos de 279 mil urnas usadas no segundo turno das eleições.
Em nota, o partido de Valdemar Costa Neto informou que “apenas seguiu o que prevê a Lei Eleitoral” com as indagações protocoladas no Tribunal.
“O PL já acionou a assessoria jurídica, que vai analisar a decisão do TSE. O partido reitera que apenas seguiu o que prevê a Lei Eleitoral, que obriga as legendas a realizarem uma fiscalização do processo eleitoral”, comunicou.
Os integrantes do partido já esperavam uma decisão negativa por parte do presidente do TSE e, por isso, já havia a previsão de recorrer.
Na terça-feira 22, Alexandre de Moraes negou o pedido do PL e ainda determinou uma multa de R$ 22,9 milhões contra os partidos PL, PP e Republicanos. Além disso, o ministro bloqueou os recursos do fundo partidário até que a multa seja quitada.
PP e Republicanos questionam decisão
Os dois partidos que compõem a coligação para a reeleição do presidente Jair Bolsonaro protocolaram um pedido no TSE para que sejam excluídos da condenação. No recurso, as legendas alegam que não foram consultadas sobre a ação promovida pelo PL de revisão extraordinárias das urnas eletrônicas.
“Os partidos PP e Republicanos, apesar de coligados com o PL, jamais foram consultados sobre o ajuizamento da presente representação”, informaram.