A Vibra Energia, antiga BR Distribuidora, montou o primeiro posto de abastecimento focado exclusivamente em veículos elétricos do Brasil. A estrutura entrou em atividade na última quarta-feira, 7. A montagem ocorreu em parceira com a EZVolt, startup focada em eletromobilidade que ficou responsável pela operação do local.
De acordo com as duas empresas, o posto “100% elétrico”, vem para atender a uma demanda principalmente de clientes corporativos. Esse mercado tem apostado nas frotas elétricas como forma de ganhar competitividade nos custos e reduzir sua pegada de carbono. Contudo, a estrutura atende ao público em geral, incluindo os carros particulares.
O posto “100% elético” funciona no Jardim Anália Franco, na cidade de São Paulo. São quatro carregadores, com oito pontos de recarga simultânea, com plugs para todos os veículos elétricos ou híbridos disponíveis no mercado. As recargas ficam em R$ 1,97 por kilowatt-hora (kWh), nos carregadores ultrarrápidos, e de R$ 1,77 por kWh nos semirrápidos. O posto está aberto ao público em geral.
“Esse movimento vem para atender o consumidor em qualquer tipo de energia que ele precise”, disse Bernardo Winik, diretor vice-presidente executivo de comercial B2B da Vibra, em entrevista à agência Reuters. “O posto 100% elétrico é mais uma peça no nosso portfólio de soluções de eletromobilidade.”
Ele afirmou que, embora as empresas costumem recarregar suas frotas à noite, há casos em que os veículos necessitam de uma recarga extra durante o dia. Isso ocorre, por exemplo, com carros elétricos de aplicativos de mobilidade. Isso fez com que a 99 fechasse um acordo com a Vibra e a EZVolt, que veem nos motoristas uma importante demanda para o posto de veículos elétricos.
Vibra quer mais postos para veículos elétricos
Um mapeamento feito pela Vibra localizou nove pontos estratégicos onde estão sendo erguidos locais de recarga do Brasil. Dois deles serão instaladas na capital paulista. Um na região do Canindé (previsto para começar a operar ainda em dezembro). E o outro na Vila Olímpia, que deve entrar em atividade no primeiro trimestre de 2023.
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